#tropicosespeciais
...se Capricórnio fosse Câncer ...se Califórnia fosse França a rampa que lança o skate ao céu seria nosso chão ...se eu fosse um cara diferente, sabe lá como seria...[Gessinger, H.]
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
A verdade entre verdades
quarta-feira, 30 de março de 2011
#40. Oi?
terça-feira, 29 de março de 2011
domingo, 27 de março de 2011
As horas do Planeta
No gris sábado (26) de ontem, fomos convocados globalmente a participar da chamada A Hora do Planeta, ato simbólico promovido no mundo todo pela Rede WWF, antiga organização não-governamental criada em prol da natureza.
A proposta é a de que governos, empresas e a população demonstrem preocupação com o aquecimento global, apagando as suas luzes durante sessenta minutos (das 20h30 às 21h30) para assim vermos 'um mundo melhor'.
Casas, empresas, cidades. A adesão poderia ser pública, já que cidadãos e esfera pública ou privada poderiam cadastrar a sua participação no site do evento, numa listagem aberta a todos e que em 2010, contabilizou mais de um bilhão de pessoas em 4616 cidades, em 128 países, que optaram ao breu. Porto Alegre estava lá.
Comentei no twitter, que não iria me apagar na ocasião. A palavra correta não seria boicote. Não, não pense que me importo lhufas ao tema. Bem ao contrário. Minha preocupação ao tema é inclusive bem superior a média. E não é trova para pagar de bacana, é fato. Mais que isso: é ato! E ato inserido no meu cotidiano, em minha casa ou fora dela. A minha Hora do Planeta é 24 horas por dia, 365 dias no ano: reciclo e o faço por materiais, não só não misturando o orgânico do restante que exige tempo, paciência e logística e para alguns ainda exige espaço para esperar o dia da coleta seletiva, que em diversas regiões acontecem apenas uma vez por semana; faço compostagem, aquela mesmo de enterrar a coisa eca, e isso por vezes enche o saco, mas sigo firme. Tento o possível para evitar o desperdício da água, e aqui tenho algumas manias estranhas até, mas que ajudam. Minhas lâmpadas são econômicas, mais caras, assim como muito dos recursos nos disponibilizados em favor da causa. Acumulo roupa para lavar, e não raro aquela blusinha está indisponível no meio do monte aguardando sua hora chegar. E nunca, jamais sperdiço comida, e isso desde piá. Meu banho é curto, e não adianta me propor a ficar mais, não consigo, é automático.
E automático deveria ser. Por isso não aderi a coisa toda. Por mais positiva que seja a iniciativa envolvendo uma baita massa, me soa um tanto hipócrita a situação de saber que vivente está engajado no evento indo na onda e que esta uma hora é para muitos seu único ato positivo e que em todas as milhares de outras horas do ano não colocam uma efetiva mão na massa.
Considero o twitter uma ferramenta potencial, útil se bem usada e voraz. É rede social, e tal qual, fomenta a incrível capacidade de auto-promoção dos @'s. Promover-se e exibir-se é da natureza do homem, mas aqui cuidadosos e criativos tuites fazem a felicidade de vários que podem parecer melhores em uma realidade paralela, recheada de bons e corretos. A probabilidade de uma revelação da vida como ela é, é rara. Quem já viu em alguma timeline algo do tipo 'hj fui grosso com meu colega'?
O comentário postado gerou alguns retornos com uma esfera de incredulidade sobre a minha opção de não adesão à função. É o ônus do bônus em optar manter meu 'eu' também aqui na www, principalmente em redes sociais, já que a minha intenção em estar nelas não tem nada a ver com a tentativa em parecer alguém que não eu. Eu mesma. Com minhas crenças e opiniões. Que obviamente podem não ser as mesmas de outros seguidores. A democracia e liberdade de expressão, junto a minha educação e percepção de que cada cabeça uma sentença, permite que eu receba e absorva feedbacks contrários. Prefiro assim.
O comentário fez seguidor querer me lembrar da minha função como comunicadora em compreender a relevância de fomentar uma discussão mais ampla e profunda. Caríssimos, em momento algum excluo tal importância do dito manifesto, o qual considero total relevante e pertinente e de uma necessidade ímpar. Questiono sim seu uso como moldura momentânea e reafirmo preferir a postura ampla, não momentânea. Porto Alegre aderiu? Alguns sim. A cidade constava na listagem de adesão, mas o Baile da Cidade aconteceu. Postura ampla seria recorrer a alternativas para uma participação completa. Caro, mas sincero.
Vou sempre posicionar-me contra qualquer atitude que aborde o sócio-ambientalismo como plus raso dada a forma como se tem sido utilizado o tema. Sou preocupada e engajada, mas não apaguei minhas luzes. Não tuitei que estava no escuro e depois saí jogando lixo no chão. E se alguém quiser aderir ao Planeta, lembra que cada dia tem 24 horas, todos os dias.
Câmbio. Desligo.
quarta-feira, 23 de março de 2011
Aqui é que tem, um jeito legal
Fato é que a city tá de cumple no próximo sábado (26), coroa enxuta de 239 anos. E, entre a diversa programação especial que rola por estas bandas na semana, destaque para o tradicional Baile da Cidade, que começa logo as 21hs, no coração do Parque Farroupilha, nossa querida Redenção.
Fui algumas vezes e certo que outrora o tchacundum era aprazivelmente mais bem estruturado, mas que de qualquer forma segue valendo e por que o importante é ser feliz, andar tranquilamente na cidade onde eu nasci e ter a consiência que queira ou não e bairrismo a parte, mas não a toa, aqui o furo é mais embaixo: nossa metrópole-bairro, que desde pouco assume cada vez mais o revés irreversível ao se delinear efetivamente como bairro-metrópole, com todo o ônus e bônus. Crescimento irreversível vai a frente da cultura: em Porto, magros e magras do queridão Bomfa (ao qual morei bons anos, ali na João Telles quase na frente do Ocidente, rua que encerrou 2010 com a alcunha de Rua do Rock, minimizando a esfera da alma da região, que é n'roll no comércio, na aquitetura, nas possibilidades e nos viventes) e de qualquer outra parte se conhecem ou já se ouviram falar; não nos rendemos a utilidade de se ter um súper 24 horas (bela iniciativa Nacional!), tão normal em São Paulo; e em sondagem realizada pela food-maga Carla Pernambuco realizada por estas plagas na intenção de abrir um restaurante conceito, resultou num desestimulador conselho emitido por nossos compatriotas especialistas em marketing que foram enfáticos e realistas em dar o parecer de que a gauderiada não consome ($) gastronomia-arte e diagnosticaram ainda um certo quê nosso para a pose: vamos uma vez para dizer que fomos, depois moscas. Absorção aqui intrínseca a nossa manifesta mentalidade-bairro.
A função oficial do Baile da Cidade é propiciar em seu aniversário uma diversão 'de grátis' à comunidade. Mais que verificar um protocolo da prefeitura e suas intenções inerentes, é oportunidade de ver o start na iluminação do chafariz central, que fica lindão, além do arrasta pé com a patroa ao som dos vários artistas e bandas que fazem um baile que agrada maragatos e chimangos dos 8 aos 80.
Mas os butiás caíram ao observar a 'estrutura gastronômica' que tão me era chamariz outrora com suas banquinhas variadas de rangos típicos do povo que adotou nossa cidade como pátria. Há alguns anos que a tenda de comida japonesa e outras delicinhas deram espaço para suspeitos e visivelmente relapsos com a higiene cachorros-quente sem graça e sem sabor. Fora isso, tá valendo.
+++ A propósito, neste ano o meu súper favorito, o Zaffari, mandou muito bem no filme homenagem à PoA e que para variar tem como tema a clássica 'Porto Alegre é demais'. Mesmo que para uns e outros a tal música já tenha enchido o saco, não o meu, pois acho a dita cuja especial. Mais do mesmo, acerto certo!
Porto Alegre é que tem Um jeito legal É lá que as gurias etc... e tal Nas manhãs de domingo Esperando o Gre-Nal Passear pelo Brique Num alto astral Porto Alegre me faz Tão Sentimental Porto Alegre me dói Não diga a ninguém Porto Alegre me tem Não leve a mal A saudade é demais É lá que eu vivo em paz Quem dera eu pudesse Ligar o rádio e ouvir Uma nova canção Do Kleiton e Kledir Andar pelos bares Nas noites de abril Roubar de repente Um beijo fadio Porto Alegre me faz Tão Sentimental Porto Alegre me dói Não diga a ninguém Porto Alegre me tem Não leve a mal A saudade é demais É lá que eu vivo em paz Porto Alegre me dói Não diga a ninguém Porto Alegre me tem Não leve a mal A saudade é demais É lá que eu vivo em paz
Porto Alegre é demais!
Como tá não dá de ficar...
Maria Bethânia rindo em prosa, verso e poesia: esta semana mais de um milhão aprovado á captação via Lei Rouanet para seu blog de poesias. Hmmmm!
Arte livremente copiada do Estudio Onze
Mostra a tua cara
Aproveitei a graduação, aprendi muito, conheci caminhos importantes que por tempos irão me ajudar em muita coisa. Se quisesse poderia ter sido mais estática, pois vi muito colega planta se formar antes de mim. Não me arrependo em nada, de nada. Mais interessante que a academia em si, foi a pesquisa antropológica, a convivência com seres e criaturas diversas. Nossa.
Mas, melzinho esmo é agora, que afora mordomias digitais (existe uma matérias em algumas escolas que ensinam a ‘pesquisar’ pois o plágio tomou conta), a molecada do colégio particular tem recuperação todo final de trimestre, e no final de ano a possibilidade de realizarem até 3 provas de recuperação da mesma matéria). Em alguns casos, se ainda nada disso ajudar, a criatura pode ir a ‘conselho’ para ser avaliado. Soube de um colégio que para passar o pobre, informou aos pais que por ser um caso difícil, custaria mais a mensalidade. Pagamento feito, passado de ano. Tóin!
Por fim, como não ser barbada tendo tido eu e centenas de outros uma professora que falava o português errado. Coisa horrível de se ouvir. Horrível de se ver. E tá lá, cada vez mais disciplinas, cada vez mais alunos. O despreparo é geral reflete profundamente na formação da pessoa. O artigo que li hoje na Zero Hora, mostra bem isso. ‘Pro-atividade para que?’ foi a mensagem que ficou gravada naquela menina e em seus colegas.
No nation builders
A gente não sabemos Escolher presidente
A gente não sabemos Tomar conta da gente
A gente não sabemos Nem escovar os dente
Tem gringo pensando Que nóis é indigente...
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
- limpa o prato, vivente!
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
A Velha Guarda...
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Demorô...
... mas rolou. Enfim, já era sem tempo e a partir de agora, em Porto Alegre as feiras de animais domésticos em passam a ter novas regras. Louvável a iniciativa do autor do projeto, o vereador Beto Moesch. Parabéns!
Mas ainda assim, segue a questão da ausência política pública de amparo ao animal. Vai tentar encaminhar um bicho em situação de risco via munícipo pra tú ver. Não rola.
É por esta e outras que se disseminam a rede de protetores voluntários que batalham pra caramba em prol da causa, proliferando até gente sem condição alguma de poder ($$$) amparar os bichanos desfavorecidos, mas seguem fazendo, muitas vezes insalubremente. Mas tentam. E não custa lembrar, maus-tratos e abandono de animais é crime!
E como sou da turma que defende a adoção do que a compra, visto que amor de bicho, incondicional, não depende de raça, repasso os pedidos de ajuda abaixo:
Esta 'gata' de olhos azuis, vivia com uma família de papelereiros, em São Leopoldo, e ao correr atrás da carroça em meio ao trânsito, foi atropelada... seus "donos" viram tudo e a deixaram lá, atirada no asfalto, sem nem sequer parar para ver o estrago... um anjo de guarda a socorreu, a tratou, e a Pretinha se recuperou 100% do acidente. Superativa e brincalhona, além de muito carente e carinhosa com todos a suavolta. Necessita de uma família que a ame de verdade e jamais a abandone comofizeram no passado. Tem em torno de um ano e meio, já está castrada e vacinada com a importada! Contato com a Andréia no (51) 8488-5003